segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NUMA PISTA DE DANÇA NÃO ESTAMOS SOZINHOS

Para meus queridos alunos e alunas que me ouvem com ou sem paciência e compram minhas idéias ou acham elas sem sentido. Àqueles que admiram e conhecem meu amor pela dança. Às minhas parceiras, assitentes e bolsitas-alunos. Aos meus professores e à Passo Básico e ao Studio A2. Pra todo mundo que sabe que existe felicidade nos 4 minutos de uma música dançada com alguém especial. O texto é uma reflexão pessoal. Não tem intuito de ser verdade, lei ou regra. São palavras ditadas por uma alma e um corpo dançarinos.

Sexta-feira 08 de novembro de 2013

Imagine que você está numa ilha deserta acompanhado de uma pessoa. Essa ilha é linda e nela você se sente muito à vontade. As emoções que você expressar deverão ser feitas somente com seu corpo. Você terá uma única oportunidade de se relacionar sexualmente com a pessoa que divide com você a ilha e deverá fazer isso da maneira mais intensa que você conseguir dando o melhor de você. Esse ato será único. Não haverá outro momento. Seu toque, seus movimentos, sua respiração, sua energia sexual e vital deverá ser dada à outra pessoa de maneira que ao saírem da ilha vocês serão inesquecíveis um para o outro. Você pode escolher ficar na sua e ser normal, ruim ou indiferente. Mas saiba que você será inesquecível. E então, qual das opções você prefere: ser inesquecível por ser incrível ou por significar pouco?

Imagine que a pista de dança seja a tal ilha. O par que você escolheu ou foi escolhido(a) para dançar é único. Aquela música que vocês dançarão será única, mesmo que ela toque outras vezes em outros bailes ou que você dance ela novamente com a mesma pessoa. A dança será única, especial para os dois. E sendo especial deverá ser inesquecível! Um bom cavalheiro e uma boa dama são como o casal da ilha. Estão ali, para serem inesquecíveis um para o outro. Nossa dança pessoal merece cuidado, dedicação e uma força de vontade muito grande de transformação. Quando nos tornamos seres dançarinos nosso corpo e nossa alma se harmonizam para fazer o outro feliz: aos nossos olhos ou em nossos braços. A dança deverá dar prazer ao outro fazer com que ele se sinta inesquecível. Obviamente o instinto animal deverá estar atento aos devido limites para que o momento não tome rumos desagradáveis. É sempre importante lembrar que o corpo e as emoções do outro merecem respeito SEMPRE.

Cuide da sua dança, cuide das suas emoções, cuide-se para poder ter esse encontro mágico entre duas pessoas e a música.