Para
meus queridos alunos e alunas que me ouvem com ou sem paciência e
compram minhas idéias ou acham elas sem sentido. Àqueles que admiram e
conhecem meu amor pela dança. Às minhas parceiras, assitentes e
bolsitas-alunos. Aos meus professores e à Passo Básico e ao Studio A2.
Pra todo mundo que sabe que existe felicidade nos 4 minutos de uma
música dançada com alguém especial. O texto é uma reflexão pessoal. Não tem intuito de ser verdade, lei ou regra. São palavras ditadas por uma alma e um corpo dançarinos.
Sexta-feira 08 de novembro de 2013
Imagine que você está numa ilha deserta acompanhado de uma pessoa. Essa
ilha é linda e nela você se sente muito à vontade. As emoções que você
expressar deverão ser feitas somente com seu corpo. Você terá uma única
oportunidade de se relacionar sexualmente com a pessoa que divide com
você a ilha e deverá fazer isso da maneira mais intensa que você
conseguir dando o melhor de você. Esse ato será único. Não haverá outro
momento. Seu toque, seus movimentos, sua respiração, sua energia sexual e
vital deverá ser dada à outra pessoa de maneira que ao saírem da ilha
vocês serão inesquecíveis um para o outro. Você pode escolher ficar na
sua e ser normal, ruim ou indiferente. Mas saiba que você será
inesquecível. E então, qual das opções você prefere: ser inesquecível
por ser incrível ou por significar pouco?
Imagine que a pista
de dança seja a tal ilha. O par que você escolheu ou foi escolhido(a)
para dançar é único. Aquela música que vocês dançarão será única, mesmo
que ela toque outras vezes em outros bailes ou que você dance ela
novamente com a mesma pessoa. A dança será única, especial para os dois.
E sendo especial deverá ser inesquecível! Um bom cavalheiro e uma boa
dama são como o casal da ilha. Estão ali, para serem inesquecíveis um
para o outro. Nossa dança pessoal merece cuidado, dedicação e uma força
de vontade muito grande de transformação. Quando nos tornamos seres
dançarinos nosso corpo e nossa alma se harmonizam para fazer o outro
feliz: aos nossos olhos ou em nossos braços. A dança deverá dar prazer
ao outro fazer com que ele se sinta inesquecível. Obviamente o instinto
animal deverá estar atento aos devido limites para que o momento não
tome rumos desagradáveis. É sempre importante lembrar que o corpo e as
emoções do outro merecem respeito SEMPRE.
Cuide da sua dança, cuide das suas emoções, cuide-se para poder ter esse encontro mágico entre duas pessoas e a música.
Nenhum comentário:
Postar um comentário